O governador Mauro Mendes (DEM) defendeu a aprovação do projeto de Lei que antecipa 5 feriados para que o Estado fique 10 dias em ‘lockdown’ para diminuir a proliferação da covid-19 nos municípios. A proposta é que entre o dia 26 de março a 4 de abril, seja feriado em todo o território mato-grossense.
Segundo o governador, apesar de ser polêmico, o objetivo é diminuir o a contaminação da população. “O governo vê que ao redor do país e ao redor do mundo, todo mundo usou o distanciamento social como uma das ferramentas para minimizar a circulação do vírus”, defendeu Mauro Mendes.
Mendes lembra que o distanciamento de vários dias com restrições de circulações também já foi usado em vários estados brasileiros para amenizar a crise. “Será que o mundo inteiro está errado e só essas pessoas [que são contra] estão certas. É esse o debate que tem que ser feita.
Apesar da divergência ao projeto dentro da própria base aliada, Mendes defende o debatido de maneira democrática dentro do Parlamento. Para ele, o País e os estados brasileiros, estão vivendo uma grande crise na saúde pública. “Nós precisamos fazer tudo que é possível e o que é impossível pra minimizar e salvar vidas”, completa.
O governador lembrou que o Estado tem feito vários investimentos na saúde pública para salvar a vida dos mato-grossenses. “creditamos que esses feriados antecipados com regras restritivas poderá ser um instrumento necessário e importante para colaborar para a contenção do vírus”.
Alem do projeto de antecipação dos feriados, Mendes também encaminhou um segundo projeto de Lei, aumentando o rigor nas multas para quem não cumprir o decreto estadual sobre restrições. Segundo o chefe do Paiaguás, o governo está realizando uma “guerra contra as aglomerações” contra empresas e pessoas.
“Nós trazemos o que chamamos de ‘guerra as aglomerações’. No projeto, após a primeira multa de R$ 10 mil, se houver reincidência será aplicado o triplo do valor da primeira. E depois, se insistir, a interdição”, disse.
Os projetos serão apreciados ainda nesta terça-feira (23) pelos deputados estaduais. Vários parlamentares que compõe a base do governo já adiantaram que irão votar contra o projeto.
