Os prefeitos de Sorriso (420 km ao norte de Cuiabá), Ari Lafin (PSDB), e de Sinop (500 km ao norte), Roberto Dorner (Republicanos) participaram na quinta-feira (18) de uma reunião com deputados estaduais para tentar aumentar o horário do comércio, que foi reduzido pelo decreto do governo do Estado.
Pelo decreto do governador Mauro Mendes (DEM), os estabelecimentos comerciais podem funcionar até às 19 horas de segunda a sexta-feira, até o meio-dia no sábado e fecham aos domingos, com exceção dos supermercados, que podem ficar abertos até às 19 horas no sábado e meio-dia no domingo.
Participaram da reunião os deputados Max Russi (PSB), Dr. João (MDB), Elizeu Nascimento (DC), Dilmar Dal Bosco (DEM), Faissal (PV) e Ulysses Moraes (PSL), além de representantes da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso (FCDL). Lafin particiou da reunião na sede da Assembleia Legislativa e Dorner por videoconferência.
Segundo o prefeito de Sorriso, a ideia é buscar um “meio-termo” com o governo do Estado, de forma que possa viabilizar o trabalho dos comerciantes, mas também cumprir as medidas restritivas.
“Precisamos respeitar o momento, que é um momento muito difícil, nós sabemos disso e estamos fazendo todos os esforços para contribuir nesta situação, mas precisamos que o governador ouça as demandas de todos os setores”, argumentou Lafin.
Para o gestor de Sinop, o atual horário de fechamento do comércio tem é aumentado as aglomerações. “As pessoas saem do trabalho às 18h e vão para o mercado, por exemplo, que está fechando às 19h. É nesse momento que há muita aglomeração e o problema fica mais sério com relação à saúde”.
Dorner afirma não ser contra as medidas impostas pelo decreto, desde que respeitado o equilíbrio entre a economia e a saúde. “Entendemos que a ampliação de algumas horas no horário de funcionamento, já vai ajudar a conter mais a disseminação do vírus, porque as pessoas terão mais tempo para fazer as suas compras necessárias. Nós entendemos que o cenário é complexo, com relação a saúde, mas uma pequena flexibilização ajudaria muito a salvar o setor econômico, principalmente da vida noturna, e desafogar aglomerações”. (Com informações da assessoria)